A MÃO E IMAGEM
No ruidoso silêncio da bonança
Ficou guardada a nítida imagem
Pura e cristalina na lembrança
Da mão a tocar a mensagem
Estendida acolhedora em fiança.
Evaporou-se a silhueta
Vazia a mão perdida ficou
Espalmada em triste sarjeta
Sem o envelope que guardou
Tal crisálida sem a borboleta.