ROTINA E SOLIDÃO
(Sócrates Di Lima)

Olho para o meu ontem,
Caminho no meu hoje desde a manhã,
Sigo  cada item,
Que a vida me levará para o amanhã.

Não faço rotina,
Não é boa companhia,
Não pode ser uma sina,
Ela se entrega a melacolia.

A rotina é mesmice,
É fazer tudo igual,
Por isto é tolice,
Viver numa rotina como se natural.

Esta rotina de todos nós,
Que as vezes seguimos sem perceber,
É uma melancólica voz,
Que faz comum o nosso viver.

E quem vive de rotina,
Como se fosse companhia,
É algo que não se destina,
A uma vive boa com fantasia.

Magia é viver,
Um dia de cada vez,
Inovar, renovar, fazer acontecer,
Não repetir os atos, viver com altivez.

A rotina leva á solidão,
Que jamais pode ser companhia,
Ela arrebenta o coração,
Faz a alma se sentir vazia.

Ninguem passa a vida inteira,
Na companhia da solidão,
Nem pode tê-la como companheira,
Senão se atola na depressão.

Rotina e solidão,
Duas palavras horriveis,
Que não pode servir de orientação,
A quem quer viver os impossíveis.

Amar, sonhar, sorrir, lutar e enfrangtar desafios,
Nada tem a ver com rotina e solidão,
Essas duas tristezas causam calafrios,
A quem adora viver no puro tesão.

Digo o tesão de viver,
O tesão de estar vivo a cada manhã,
O tesão de amar e fazer a vida correr,
Para não cair, na agonia de um divã.

(uma poesia por desafio)






 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 24/03/2013
Reeditado em 24/03/2013
Código do texto: T4205991
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