Do poema a atravessar o tempo
Sigo por aí de mãos dadas, companheira das estrelas
Sigo por ali, levo comigo a luz, o nome e o sublime
Sigo por acolá e não sai de mim este tom de azul
Nem sei se escutam o dito
Se traduzem entrelinhas
Nem sei se o mundo lê o texto em mim escrito
Mas eu sei do grito
Do poema a atravessar o tempo
Do verso ausente e amado
***
Faz-me feliz a interação de CONCEIÇÃO GOMES:
Sou mistério nas entrelinhas
Sou o verso do meu grito
Sorvo as cores do arco -iris
Escrito é meu caminho
Com as letras do meu poema.