ACELERA O CATAVENTO


Na cabana, na choupana cio e luz...
Respingos d'águas na flor que seduz...
Adentro não horas, sem horas tempo...
Acelera o catavento, venta em nós...

Lá fora... noite anfitriã e chuva alardear...
Corpos por aqui dentro, prestes ao amar...
De poucas roupas...  de loucas bocas...
Observam o céu... sorvem o mel...

E a gula que não mais cala e fala...
Nada diz e diz tudo em tom agudo...
Sussurros soam em sinos mágicos...
Desejos fantásticos íntimos ouvidos...

Doces sentidos na clave da alma...
Então perde-se a calma e entra...
O lírico, acrílico e frenético libido...
Na cabana, na choupana cio e luz...
Alma do Poeta Azul
Enviado por Alma do Poeta Azul em 23/03/2013
Reeditado em 23/03/2013
Código do texto: T4203914
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