Em direção
Acordo, levanto,
em linha reta caminho,
paro, absorta, em um canto,
agaixo-me e encolho-me igual um passarinho.
Olhos fixados num ponto estranho,
minhas maos envolvem meus joelhos,
por ora, caio em pranto,
não quero ouvir meus segredos.
Levanto, ando,
em direção aos raios do sol,
por lá, encontro um cavalo selado,
branco, crina balançando, trotando.
Sento-me no último degrau,
admirando o admiravel,
sentindo em meu rosto o vento cortar,
vento gelado, silencioso e coberto de mistérios.
Deleito-me no chão coberto por fina camada de gelo,
e....
enfim descanso.