bobos

corto-te as asas

corto-te os sonhos

e dos teus braços

já não faço camisa

ou descanso e aos

meus olhos tua música

ficou triste

o teu coração férreo

bate no meu rosto

( já não te vejo no

mistério)

sinto no teu rio

um assunto raso

(casca de sortilégios)

assim eu me acordo

e das tuas algemas

eu faço troça, dou

alguns passos e atravesso

a porta;

e deixo essa dimensão para os

bobos...