Mundo Irreverente

Sente-se, sente-se aí ao meu lado

Veja como o mundo é despojado

À revelia ele monta panoramas

Ninguém serve à mesa o alimento

Só faz cumprir a cadeia alimentar

Sem talheres, taças nem eventos

Perpetuação se faz sem parideiras

Põe-se a espécie em uma trincheira

É a preservação ante o verbo predar

Desatrelam afinidades sanguíneas

Sem comprometer a rede genética

Crias vão, onde a mãe nem imagina

Seleção natural se mantém hermética

Servido o repasto chegam as heroínas

Ficam os descuidos para aves de rapina

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 22/03/2013
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