Mundo Irreverente
Sente-se, sente-se aí ao meu lado
Veja como o mundo é despojado
À revelia ele monta panoramas
Ninguém serve à mesa o alimento
Só faz cumprir a cadeia alimentar
Sem talheres, taças nem eventos
Perpetuação se faz sem parideiras
Põe-se a espécie em uma trincheira
É a preservação ante o verbo predar
Desatrelam afinidades sanguíneas
Sem comprometer a rede genética
Crias vão, onde a mãe nem imagina
Seleção natural se mantém hermética
Servido o repasto chegam as heroínas
Ficam os descuidos para aves de rapina