PRACÊ
A transparência de vidraça,
a toalha em pele branca,
fotografias de um beco sem saída
lembrando de um soneto em fim de tarde.
O róseo, o dourado, a flor na tela
a água no copo e o temor por entre os becos.
Os ecos, os ecos,
os ocos, os loucos,
os secos, os secos...
São dois os que se vão pelos tempos
e de templos fizeram loucuras,
textos, poesias e vermelhidão de faces.
Na mata mora a saudade.
Na mata, morre a saudade.
Na morte em vida... Saudade.
Na vida: avenida, rua, mata,
morro... de Saudade.