Hoje a noite se tornou poema

Rasuras e reminiscências do intenso querer não querido.

Sorrio para os espectros que me circundam.

Comum esta que se faz em festa

Fantasia-se em meias melodias

Que cantam em glória suas guerras perdidas

Rodopia aos ventos em passos lentos

Refaz fênix em madeira viva

Desfaz cinza que um dia renasce

Rasga-se o manto, quebra se o banto ouve teu batuque.

Oferta-me teu beijo, seca-me a boca.

Como se seca relva

Cai o orvalho como se fosse chuva.

O que de manha era apenas uma frase.

Hoje a noite se tornou poema

Eder Marçal
Enviado por Eder Marçal em 21/03/2013
Código do texto: T4201307
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