Me perdoe, pequenino.
Pequenino, voltarás?
Diga-me, por amor!
Tua face qual será?
Quais contornos?
Por favor...
Eu pequei!
Contra ti, alma pura,
Que abriguei contrariada,
Lancei às feras,
Incontida fúria,
Sucumbistes, desarmada.
Eu pequei!
Perdoe-me, pequenino,
Tua mãe agora sabe,
Sua presença, emergindo,
Repugnou a vaidade!
Eu pequei!
Ó orquídea, linda flor,
Abraçada ao tronco de uma árvore,
Com ela não se confundes,
De ninguém és propriedade,
Apenas cresces, ali segura,
É pura maternidade.