“Quem sou eu” para uma senhora
Queres a resposta?
Quero muito dá-la
Apenas basta eu encontrá-la
Pois nem Aristóteles foi capaz de achá-la.
Você pergunta quem eu sou
E eu digo o que não sou
Cabe a você achar
O que eu não consigo encontrar.
Oh! Dúvida cruel!
Perdoe minha senhora
Pois essa dúvida vai acabar
Não sei se é agora
Mas sabe-se lá!
Só sei que chegará.
Tenho várias metades
Vários seres e várias idéias
Dádiva ou desastre?
Quem sabe é um empate!
Não sou o que quero ser
E o que sou ainda vou saber.