SONETO IMPRÓPRIO (3)
Canta-me a lira teu amor distante
que mais bela flor posso dar-te
se as vezes te perco amado errante
no último verso da minha arte?
Vens por onde eu não esperava
trazendo-me a alma colhida agora
até ontem eu me rebelava
alimenta-me esse teu olor da hora
que assim chega em nuances veladas
carícia da pétala mais pura
à minha alma dolorosa e cansada
desse pronfundo sorvo de amargura
saciando o poema da minha fome
os ecos da voz da alma desse homem
Canta-me a lira teu amor distante
que mais bela flor posso dar-te
se as vezes te perco amado errante
no último verso da minha arte?
Vens por onde eu não esperava
trazendo-me a alma colhida agora
até ontem eu me rebelava
alimenta-me esse teu olor da hora
que assim chega em nuances veladas
carícia da pétala mais pura
à minha alma dolorosa e cansada
desse pronfundo sorvo de amargura
saciando o poema da minha fome
os ecos da voz da alma desse homem