Te chamo
Te chamo, chamo, amo, mas você não houve
Agonizo de saudade, de vontade de você, choro.
Meus lábios tocam os seus, mesmo longe de mim.
Ignora-me desde sempre, tão frio aqui, assim.
Replico, suplico mas sou invisível aos seus olhos
Agora, aqui, assim sozinho eu imploro.
Sussurro algo quase que incompreensível, assim...
Olho e não vejo você perto de mim
Busco a ti, porém é tão intangível, virtual.
Rogo por algo que faça mudar essa situação
Iludido estou, ilusão eu sou... mal.
Nunca esperei nada e tudo que eu tenho é vazio
Olho pra todos os lados e não vejo você no leito do rio.