Sob À Luz Do Fim Do Breu

Partes desencontradas do meu eu

Andam soltas pelas ruas

Pra buscar saudades tuas

Desdobradas na manhã.

Coisas espalhadas do que é teu

Vagam loucas pelo espaço

Posso ver cada pedaço

Abancado no divã.

Noites veladas onde tudo se perdeu

Inda sonho com teu lábio

Que servia de astrolábio

Pra medir o meu astral.

Pernas deitadas e abertas neste breu

Quando o teu corpo assente

Se revela do latente

E se transforma em carnaval.