Soneto Impróprio (2)
Como a noite em brumas esmaece
minha alma de silencios desnuda
as corolas de quimeras fenecem
trilhas ressoam minhas horas mudas
Dorme alma minha que já é tarde
e tua nudez aos céus é cristalina
entrega-te ao verso que além te invade
ó misteriosa chama ironia divina
Ninguém entende de onde vens
mesmo tu nada sabes ó lira
das cordas da alma que tens
Da pauta que no teu corpo arde
quando encontras a chama da verdade
queimando as vestes na própria pira
Como a noite em brumas esmaece
minha alma de silencios desnuda
as corolas de quimeras fenecem
trilhas ressoam minhas horas mudas
Dorme alma minha que já é tarde
e tua nudez aos céus é cristalina
entrega-te ao verso que além te invade
ó misteriosa chama ironia divina
Ninguém entende de onde vens
mesmo tu nada sabes ó lira
das cordas da alma que tens
Da pauta que no teu corpo arde
quando encontras a chama da verdade
queimando as vestes na própria pira