o dono da arte

Se eu disser no meio do verso

Desavisado, posto a todo desocupado

Anônimo, indireto

É teu

O sorriso em batom borrado

O samba descompassado

A poesia peito a fora

Tudo teu

Tu aí!

Não viste teu nome?

Chega cá, lê e sente.

É teu

Tu que leste

Tu que vais ler

Tu qualquer tu

É teu

A voz muda que canta

O lirismo de descobrimento

Alô, alô amigo qualquer: Aquele abraço!

Adriana Campos K
Enviado por Adriana Campos K em 20/03/2013
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