o dono da arte
Se eu disser no meio do verso
Desavisado, posto a todo desocupado
Anônimo, indireto
É teu
O sorriso em batom borrado
O samba descompassado
A poesia peito a fora
Tudo teu
Tu aí!
Não viste teu nome?
Chega cá, lê e sente.
É teu
Tu que leste
Tu que vais ler
Tu qualquer tu
É teu
A voz muda que canta
O lirismo de descobrimento
Alô, alô amigo qualquer: Aquele abraço!