VERSOS ENLUARADOS
É tarde.
O mormaço na noite é intenso.
Da janela contemplo o céu de um azul profundo!
A lua é cheia e impera soberana.
Seu trono é o meio do céu!
As estrelas, suas súditas preciosas,
Piscam... piscam vigiando.
Estão atentas enquanto ornam o infinito azul.
A luz da lua que invade meu quarto escuro,
Faz com que a inspiração borbulhe
E nasçam meus rabiscos!...
Mais uma vez minha sensibilidade se derrama no papel.
Olho a lua. Parece sorrir.
Neste momento sublime de silêncio e calma,
Pactua-se comigo no deleite de escrever.
É minha parceira e musa inspiradora.
E como ela sabe disso!
A ela, só a ela, neste instante,
Devo os versos que emergem livres... soltos...
Louvado seja o Criador
Pela lua que me espia
E pela lua interior!