Sublimação
Os guardiães da noite pairam
Reféns da nostalgia e do fel
Perdem-se nas trilhas
Estrelas que caminham
Que caem no vácuo
E hibernam na saudade.
Da fúria das horas momentos
Sofrem com os festins
No firmamento a cada dia
Revê a liberdade entre linhas
No meio das nuvens
A morte então chega a galope.
Dos vendavais da alma
Que sofre desacolhida de amor
Sempre uma eterna despedida
Um guardião enlouquece sofre
Na escuridão ilimitada sem fim
Da dor revelada sem perdão.
Agora outra vida chega de lado
Revivendo aos poucos a fantasia
É luz que embeleza o todo
E enloquecido faço versos
Na noite de lua cheia
Sublimado de prazer e sonho.
IáraPacini