Qual razão se faz fortuita...

Qual razão se faz fortuita

Na libido que trespassa

Árida em seixos, em solo que se pisa

Se, dos Dardanelos o mar avista

Amaro coração navegante

Da brumosa vista uma tertúlia

Foram-se papéis, aros galantes

Na cresta da nau que partia

Não, não chores agora

Verte pelas sombras, brisa fresca

Brilhantes que o Sol adora

O suspiro de um beijo, luz de fresta

Que na límpida margem da Ilha

Nossos gemidos voam pela escotilha

Uma nova Lua para outros beijos!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 11/08/2005
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