Qual razão se faz fortuita...
Qual razão se faz fortuita
Na libido que trespassa
Árida em seixos, em solo que se pisa
Se, dos Dardanelos o mar avista
Amaro coração navegante
Da brumosa vista uma tertúlia
Foram-se papéis, aros galantes
Na cresta da nau que partia
Não, não chores agora
Verte pelas sombras, brisa fresca
Brilhantes que o Sol adora
O suspiro de um beijo, luz de fresta
Que na límpida margem da Ilha
Nossos gemidos voam pela escotilha
Uma nova Lua para outros beijos!
Peixão89