Eu não
Eu quanto ser vivente,
não posso ser tão eloquente
com o meu discurso do não.
Não é possível que tanta gente
procure um mal que lhe perdure,
um maldito senão.
E eu anão, frente ao gigante
incansável, que tanto fez durável
o viver sem razão.
Aí então, só o que posso fazer
é gritar e correr:
Deste sangue jorrado,
deste vinho azedado,
eu jamais vou beber.