Chuva(s)
Vem e molha toda a gente
Chuva à noite em barracão de zinco
Tem o dom do assombro
As crianças dormem
Sonham com anjos
Enquanto os pais acordados rezam...
Chuva no jardim
Trás a frescura no molhar
Molha folhas e flores
Molha a grama verde
Molha pássaros que se sacodem
E se mistura com as lágrimas
Do poeta, na janela a versar...
Chuva no Nordeste
É dádiva, é presente do
Padrinho Padre Cícero
Ao povo e seus animais
Que passaram meses quase em vão
Esperando que a chuva
Desça e mude
A paisagem do sertão...
Vem e molha toda a gente
Chuva à noite em barracão de zinco
Tem o dom do assombro
As crianças dormem
Sonham com anjos
Enquanto os pais acordados rezam...
Chuva no jardim
Trás a frescura no molhar
Molha folhas e flores
Molha a grama verde
Molha pássaros que se sacodem
E se mistura com as lágrimas
Do poeta, na janela a versar...
Chuva no Nordeste
É dádiva, é presente do
Padrinho Padre Cícero
Ao povo e seus animais
Que passaram meses quase em vão
Esperando que a chuva
Desça e mude
A paisagem do sertão...