bravo bravo bravo

um deus impuro me

pede socorro

e me diz: "bravo!"

e me chama ao seu trono.

as cortinas se abriram

e os bastidores me

cansam; e da janela,

o tédio desafia a alegria

e em fraqueza, murmura:

"meu único canto

era teu nome!"

o silêncio é a lâmina

na qual eu ouço gritos

de socorro e misericórdia!

Onde vejo pulsos cortados

e vidas em embalos de cordas

o sol é meu único bem;

e quando o sinto minha

vida é sonora

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 18/03/2013
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