PSIU!
Aqui fora na escuridão da noite te chamo.
Longe ouço o eco de minha voz distante.
Ouço o vento roçando nas folhas e te reclamo
Em sussurros só para ti, amado amante.
A lua esconde atrás da nuvem e de mim sorri.
Diverte diante do pouco caso e do seu desdém,
Esquecestes o parecer das décadas que eu vivi
Entre orações rezadas nos tropeços do amém.
Nunca estás por perto e sei que pouco importas
Com o penar de minha alma a espera do teu amor
Manifestar no vazio, bater (até achar a minha) às portas.
Aperta-me nos braços, enroscando-me no teu calor.
DIONÉA FRAGOSO