O dono do som
Siga em frente!
Em cada canto um lugar,
Em cada lugar um canto...
Cada tempo um encanto a cantarolar,
No bar, no ônibus ou avião,
Assim é o som
Que bate e rebate
Em diversos tons.
Quem tem o dom?
Quem é o dono do som?
O letrista faz canções no papel;
Palavras que brincam e dançam entre linhas e folhas
Ou ao som do teclado
Com dígitos desafinados.
Noite adentro noite a fora
Palavras de amor e desespero,
Protestos idealizados ao som do chuveiro
Refletindo na escrita o que vale mais;
O amor ao poder e dinheiro
Ou seu próprio valor?
Sentir amor próprio
Ou ser o próprio amor?
Quem tem o dom?
Quem é dono do som?
A canção segue em frente,
Um simples tom
É uma semente
Que plantada em nossos ouvidos
Torna-se canção.
Quem tem o dom?
Quem é dono do som?
Um jovem maestro instrumentista
Transformando barulho em som,
Motivado pelo falecido pai
E pelo desgosto dos que disseram
Que ele não seria capaz,
Só ele entende a dor de sua alma
E o sufoco por não conseguir expressar
Seus sentimentos.
Quem tem o dom?
Quem é dono do som?
Os que perdem o tom da vida
Ainda lutam pela canção perdida,
Sabem que a canção é uma porta aberta
Que as incertezas moram nas canções
E nos sonhos de quem faz o seu próprio som.
Quem tem o dom?
Quem é dono do som?
Quem faz o som segue em frente;
A voz de quem canta não se cala
Em meio de vaias,
Foram noites de ensaios
Com equipamentos precários
Em busca da perfeição,
Noites de vazio e solidão...
Dias de suor em busca de um lugar para fazer o seu som.
Quem tem o dom?
Quem é dono do som?
Quem é você que escuta o som?
Quem é você que dono das palmas
E dos adoráveis gritos de “mais um”?
Será que existe esse dom,
Ou apenas o esforço contínuo que leva ao som?
Não é um dom
É o suor do som,
São os gritos dos desesperados,
O sonho acordado...
Não é a fama que move a arte,
Ela é movida pela vontade do expressar.
Temos o dom,
Ninguém é dono do som,
Ninguém é dono do som...
Em cada canto um lugar,
Em cada lugar um canto...
Cada tempo um encanto a cantarolar,
No bar, no ônibus ou avião,
Assim é o som
Que bate e rebate
Em diversos tons.
Quem tem o dom?
Quem é o dono do som?
O letrista faz canções no papel;
Palavras que brincam e dançam entre linhas e folhas
Ou ao som do teclado
Com dígitos desafinados.
Noite adentro noite a fora
Palavras de amor e desespero,
Protestos idealizados ao som do chuveiro
Refletindo na escrita o que vale mais;
O amor ao poder e dinheiro
Ou seu próprio valor?
Sentir amor próprio
Ou ser o próprio amor?
Quem tem o dom?
Quem é dono do som?
A canção segue em frente,
Um simples tom
É uma semente
Que plantada em nossos ouvidos
Torna-se canção.
Quem tem o dom?
Quem é dono do som?
Um jovem maestro instrumentista
Transformando barulho em som,
Motivado pelo falecido pai
E pelo desgosto dos que disseram
Que ele não seria capaz,
Só ele entende a dor de sua alma
E o sufoco por não conseguir expressar
Seus sentimentos.
Quem tem o dom?
Quem é dono do som?
Os que perdem o tom da vida
Ainda lutam pela canção perdida,
Sabem que a canção é uma porta aberta
Que as incertezas moram nas canções
E nos sonhos de quem faz o seu próprio som.
Quem tem o dom?
Quem é dono do som?
Quem faz o som segue em frente;
A voz de quem canta não se cala
Em meio de vaias,
Foram noites de ensaios
Com equipamentos precários
Em busca da perfeição,
Noites de vazio e solidão...
Dias de suor em busca de um lugar para fazer o seu som.
Quem tem o dom?
Quem é dono do som?
Quem é você que escuta o som?
Quem é você que dono das palmas
E dos adoráveis gritos de “mais um”?
Será que existe esse dom,
Ou apenas o esforço contínuo que leva ao som?
Não é um dom
É o suor do som,
São os gritos dos desesperados,
O sonho acordado...
Não é a fama que move a arte,
Ela é movida pela vontade do expressar.
Temos o dom,
Ninguém é dono do som,
Ninguém é dono do som...