Na forja
O sonho assente
na bigorna da vida
Arde na fornalha
da expetativa
É malha ilusória
a fogo martelada
Fagulha displicente,
sobras do passado
Na forja, o futuro
jaz hipotecado
Refratário o tempo
movido a saudade
Lá fora, um mundo
de oportunidades
Cá dentro, o ferreiro
Já não tem trabalho