De saber que o belo é o ser mostrado
fingir-te flor ou Água cristalina,
Se teus olhos revelam um inferno triste
E tua carne vazada um corte de esgrima?
Achar-se no céu ou nos braços
Amados, se é tão desatento e desanimado.
E não tolera um segundo estar acordado!
Abrir-se o invólucro do espírito
E dele sair ratos e outros bichos
E ter a envergadura necessária
De saber que o belo é o ser mostrado;
De que o feio é o que não se revela
Que te deixa morto e desalinhado
Que a beleza é o que se chama
De amor, quando a luz bate e
Penetra num aparador, seja
Ele um deserto , ou uma tempestade