Intempéries

Doura o céu imensa estrela,

Donde há luz á radiar

E,que cintila no espelho

Das águas infindas do mar.

Em revolto assanha a espuma,o vento,

Á assobiar.

E com sopro conduz as vagas

Que se findam

Á beira mar.

Em denso véu se formam as brumas,

Sons de bombos a ribombar

O negro céu se vira em riscos,

Luz de lampejo a rutilar.

Na boca da noite, à noite, deglutiu ás estrelas

Satélite de prata fugiu se escondeu.

Derramaram-se as nuvens...

E ao romper da aurora...

Sobre um manto azul a estrela nasceu.

Edivaldo Mendonça
Enviado por Edivaldo Mendonça em 14/03/2013
Reeditado em 27/03/2013
Código do texto: T4189022
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