"Maldizentes inflamáveis"

Óh quanta vaidade...

Vimos aqui neste mundo...

Por nós bem observado.

Motivados ou não ao seu destaque,

Até pedem o colo para se elevarem

E rebaixando os outros...

Cochichando...

Lá vão dizendo:

-"Aquele escreve e não diz nada

... E aquela também escreve e nada diz

... Outros vão escrevendo, sem o aprendiz"

Estes maldizentes lá vão produzindo o seu esterco

E desconhecem que:

-"Nada ; nada diz e o aprendiz"

Habitam no seu esterco...

E comodamente estão vivendo como flores,

Produzindo um cheiro aos seus amores!

A beleza encerra este belo inflamado!

Elevem-se todas as flores... No seu perfumado!

Ao nariz dos maldizentes inflamáveis.

Pinhal Dias - Amora - Portugal

Pinhal Dias
Enviado por Pinhal Dias em 20/03/2007
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