"Maldizentes inflamáveis"
Óh quanta vaidade...
Vimos aqui neste mundo...
Por nós bem observado.
Motivados ou não ao seu destaque,
Até pedem o colo para se elevarem
E rebaixando os outros...
Cochichando...
Lá vão dizendo:
-"Aquele escreve e não diz nada
... E aquela também escreve e nada diz
... Outros vão escrevendo, sem o aprendiz"
Estes maldizentes lá vão produzindo o seu esterco
E desconhecem que:
-"Nada ; nada diz e o aprendiz"
Habitam no seu esterco...
E comodamente estão vivendo como flores,
Produzindo um cheiro aos seus amores!
A beleza encerra este belo inflamado!
Elevem-se todas as flores... No seu perfumado!
Ao nariz dos maldizentes inflamáveis.
Pinhal Dias - Amora - Portugal