AMOR, ETERNO AMOR!

Lembro do teu riso encantador,

Teu olhar convidativo,

Teus braços sempre abertos.

Recordo-me do penteado,

A fragrância do perfume

Que envolvia todo o ar.

O generoso decote,

A providencial saia rendada

Que ornava com os saltos.

Pareço te ver a meu lado,

Com os atraentes olhos verdes

A mostrar-me a beleza da vida.

Sinto o calor de teu corpo,

O pulsar do coração

No doce exalar do amor.

Jamais a vi nesta vida.

Então porque a conheço

Com detalhes da certeza absoluta?

Como posso dissociar

A hilariante utopia da realidade,

Sem incorrer na dura insanidade?

Até onde poderia ir o tempo,

Conspirando contra nosso amor,

Ceifando destino, descartando sentimento?

Procurei-te na vida anterior,

Nem mesmo o oráculo entendeu.

Que mais preciso fazer para ser teu?

Paulo Izael
Enviado por Paulo Izael em 11/08/2005
Reeditado em 11/08/2005
Código do texto: T41886