dor de barriga

Sair da brincadeira de roda

dessa alegria cálida

que é boa , mas que

Também é nódoa

passar como quem

passa uma ponte

uma crise, ou mesmo

a fase de santo...

Ir de menino...mas

de quando em quando

homem, ( de quando em

quando homem)

Até treinar e não voltar

Ao esconderijo...a escuridão

Como se não existisse

Guerra ou loucura,

Como se não existisse

Tortura e ingratidão,

Fingir mesmo, até

Que isso se torne

Parte da vida

e deixar a vergonha

na qual se esconde,

abrir-se ao sol, ao

céu azul , ao coração

que judiado se inundou

de outra vida e não essa,

cheia de amor e cheia de vida

ser...simplesmente

o que se é...

no coração dessa

noite, que paira

à escondidas sobre

Nossas cabeças

que assusta nosso corpo,

como rio riscando, no

caroço da infância, levando-a

ao reino do terror e do inferno

deixar-se de novo na beleza

deixar-se de novo no ventre

de fogo e gozo, e rir, muito

do que é bom e simples

e não ser um retrato

dependurado na parede,

sisudo, sério, uma viga

só pra fugir da dor de

barriga