sinto rendado

O beijo que da boca estralava tremia

A língua e dobrava, rumava de gosto

Azedo a folha que da árvore roubava

E surgia do vestido curto, o raio que

que vazava em curto , e mordia a carne

apertada, o fogo que das pernas roncava...

E entrava no escuro molhado, o talo que

a vida lhe dava. eu ouvia do quarto,

o grito de um sino rendado!

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 14/03/2013
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