O Viciado

Quem é aquele homem

Que vive de bar em bar

O qual o álcool consome

Não sei se chama João, Emanuel ou Tony

De vez em quando ele some

Então procuro saber

E sempre a resposta

Ele está lá internado

Em um lar para drogados

Onde falam nada com nada

Olhos, corpo e rosto inchado

É triste até de se ver

Quando ao anoitecer

Todos sentam lá no pátio

Então a saudade bate

Da mãe, esposas e filhos

E assim a vida segue

A desilusão abate

Todos tristes lá no pátio

Nem mesmo sorrir conseguem.