Segredos

Segredos que alento em meu

Mais longínquo recôndito

Mantenho-os assim

Não por receio algum

Mas porque preciso tê-los

Peço-lhe que me conceda o silêncio

Se por fora estou frio como um fosso

Por dentro, ardo como a estrela

Que cintila no alvorecer

Há uma gruta em que nela atirei

Estes segredos mais sombrios

Lá estão imersos e não há razão

Para emergi-los a superfície

E se por ventura, vir a insistir

Só resta a mim, negá-los

Entenda, por obséquio

Nem tudo pode ser partilhado.

Ph Vieira
Enviado por Ph Vieira em 14/03/2013
Reeditado em 07/04/2021
Código do texto: T4187347
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