Tédio

Assim, sem nada feito ou por fazer

Mal acostumado ou sonhando em pensar

Perdura os meus dias a entreter

A inquietude de minh’ alma a sonhar

As horas que passam sem proveito

Com o leve correr do dia sem ação

Estendem-se no ar sem defeito

Apreciando mais uma noite sem oração

A nostalgia que macula a mocidade

Desvanece a imagem que possuía da esperança

Daquele descaso que a impaciência me invade

E da falsa mocidade que me cansa

O meu corpo sem andar, encontra-se quieto

Vadio, sem nada para alguém acrescentar

Vê a exaustão o tomar por completo

E o tédio o extenuar

Kaynne
Enviado por Kaynne em 13/03/2013
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