solo agudo de fuga
Estou cheio de clareza
E bebo a verdade
De dela vomito palavras
Acordei e sou grito
Sou terra e mar
Sou o terrível horizonte
Esperado, sou o tempo
Guardado...eu sou tempo
Que chegou, forte e firme
Eu sou a eternidade!
Dei dois tiros no tédio
E na mentira, dei-lhe
Água e comida...
Estou cheio de verdade
Esse sol é meu prumo
Eu acordei para as palavras
E com elas, construo pontes,
Prédios e casas, faço praças
E alegorias,
Mas é tudo palavras