Críticas carco (midas)

Lá vem o Dudu quebrando vidraça,

Menino mau, mas, bom no bodoque;

Deixando estragos por onde ele passa,

De pedras renova sempre o estoque...

Desmistifica nossas parcas garatujas,

Mesmo se parecem águas profundas;

Se o espelho mostra a sua cara suja,

Despreza a água e procura sua funda...

Seu saber não é pouco eu reconheço,

Mas se perde pelo esporte que gosta,

Usa para destruir esse Midas, avesso,

o ouro que toca transforma em bosta...

Jesus advertiu em Seus dias, desde lá,

que nosso saber se perde nessas levas;

São trevas, disse, as luzes que em ti há,

Quão grandiosas serão, as tais trevas!

Lá vem o Dudu ajuntando os seus seixos,

Que servem ao prazer sádico de quebrar;

As luzes acesas ele trata como se queixos,

Onde seus “diretos” deseja muito acertar...

Nem gasto mais tempo falando com ele,

Isso avivaria muito sua chama de sofista;

Deixo que as pedras retornem são dele,

Se ele é sádico, eu não sou masoquista...