INDULGÊNCIAS DA CARNE
INDULGÊNCIAS DA CARNE
Algumas mulheres taradas inocularam em mim DST
Não foi à força e nem unilateral
Foi numa troca onde me oferecem calor sísmico
Retribuí atravessando seus corpos
Usamos nossas próprias mãos e membros
Descobrindo que somos nossos donos
Agarrei mulheres pela nuca
Que me suplicaram indecências
Roubei beijos e saliva
Manipulei clitóris adormecidos
Por outro lado dei sêmen e suor
Apalpei suas carnes íntimas e indulgentes
Agora preciso de antitetânico
Respiro apenas epopeias
Transformo momentos em culpas...
Esta culpa não é só minha