NOSTALGIA EFÊMERA...

A roda gira o moinho de cana,

Centros em círculos fecham a linha.

Duas retas redondas,

O meio crianças brincam de roda,

Uma mulher e sua saia godê.

No bar da esquina desce redondo,

Tempos passados embrulhados de cetim,

O mundo gira a séculos,

E dali nunca saiu...

As lavadeiras na beirada do rio,

Lavam roupas sujas das vizinhas,

Malévolo em qualquer

círculo,,,e outros que tem com isso,

Parada obrigatória,

No picadeiro, redondo,,,

o circo a própria circunferência...

E o poeta sabe das retas circulares,

Duas linhas, algumas letras,

O poema confeccionado,

Triste abandono ,,,,

sem figuras...

As pontas do triangulo sem lados,

Nostalgia efêmera...

Lilian Meireles
Enviado por Lilian Meireles em 11/03/2013
Reeditado em 11/03/2013
Código do texto: T4183551
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.