NOSTALGIA EFÊMERA...
A roda gira o moinho de cana,
Centros em círculos fecham a linha.
Duas retas redondas,
O meio crianças brincam de roda,
Uma mulher e sua saia godê.
No bar da esquina desce redondo,
Tempos passados embrulhados de cetim,
O mundo gira a séculos,
E dali nunca saiu...
As lavadeiras na beirada do rio,
Lavam roupas sujas das vizinhas,
Malévolo em qualquer
círculo,,,e outros que tem com isso,
Parada obrigatória,
No picadeiro, redondo,,,
o circo a própria circunferência...
E o poeta sabe das retas circulares,
Duas linhas, algumas letras,
O poema confeccionado,
Triste abandono ,,,,
sem figuras...
As pontas do triangulo sem lados,
Nostalgia efêmera...