INEXISTENTE AMADA - Paranoia

Quem é a tal amada
De raios e trovoada
Há bem pouco aludida?
Ora, estás sofrendo à toa,
Cabeça não está boa,
Choras sem seres ferida.

Eu te pensava estoica,
Não essa paranoica
Que em ser já bem te expões.
Crês no inexistente
Tua cisma é inconsistente,
Te amo sem escorregões.

Amo-te em exclusivo
Brado e sou incisivo,
Não hás de contraditar
O que venho a te dizer.
Quero a ti, mas sem sofrer
Desconfianças soltas no ar.


Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 11/03/2013
Reeditado em 11/03/2013
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