uma terra que nunca chega

Senhor, libertai-me

Da fome e da solidão desmedida;

Dê-me um nome e uma pele

Que me proteja , um outro sono

Mais claro e que não, tanto,

me escureça;

Dê-me melodia e estrela;

Me salve dos sortilégios

(Já me basta o mistério)

Dê-me néctar e sabão,

Antes que eu desapareça

Já que o acordar é infinito

“É uma terra que nunca chega”

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 11/03/2013
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