uma terra que nunca chega
Senhor, libertai-me
Da fome e da solidão desmedida;
Dê-me um nome e uma pele
Que me proteja , um outro sono
Mais claro e que não, tanto,
me escureça;
Dê-me melodia e estrela;
Me salve dos sortilégios
(Já me basta o mistério)
Dê-me néctar e sabão,
Antes que eu desapareça
Já que o acordar é infinito
“É uma terra que nunca chega”