reino das trevas

Submerso na sombra, o poeta,

Em asas silenciosas,

Compreende o seu suplício

O desejo é sua morte

Mas é também o seu cajado

E de longe ouve os cães ladrarem

E gritos de homens que desistiram

E pede socorro em vez mantimentos

Os seus ouvidos aplaudem

Pela janela...(a poesia se ajoelha

E lhe faz reverência )

De dentro da sombra a alma

adormece, para o reino das trevas

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 11/03/2013
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