reino das trevas
Submerso na sombra, o poeta,
Em asas silenciosas,
Compreende o seu suplício
O desejo é sua morte
Mas é também o seu cajado
E de longe ouve os cães ladrarem
E gritos de homens que desistiram
E pede socorro em vez mantimentos
Os seus ouvidos aplaudem
Pela janela...(a poesia se ajoelha
E lhe faz reverência )
De dentro da sombra a alma
adormece, para o reino das trevas