Clarice
A felicidade sempre me pareceu mesmo algo clandestino.
Linhas erradas no tecido do tempo
que cedo ou tarde se repuxam
deixando-me toda em vincos dobras e fiapos.
E como uma vela que consume o fogo,
e deforma o corpo em gotas lúdicas,
vi desfazer-se com calma e gozo,
luta após luta, o apreço pela vida.