MEU PLANGER!
Não me tolhe parábolas vãs,
Nem sêmea pérfida,
A cada luz de meu engenho, se faz louçã,
E em meu planger não se faz prédica!
Não lhe vos credo vetusto vil,
És somente senhor de seu submundo parco,
Nunca haverá na terra tal verossímil,
Que languesça o meu ser compacto!
E a vós filhas de Apolo e Diana,
Somente a vós cedo a minha engenhosidade,
Ao qual Hades não terá direitos em minha campa,
E vós faram de meu canto a eternidade!
Nem tu coaxaras anuro roncador,
Pois que nunca conhecestes o cavaleiro vermelho,
Fostes somente um mero fragor,
Do qual já se foi tal janeiro!
E ti anjo caído infame,
Somente desperta curiosidade insana,
Não tens a rasa que me inflame,
Posto que somente o plácido me ama!
Vim do átomo de oxigênio do sangue Fermurol,
Ao qual pulsa em Zeuz,
Sou herdeiro desse cabedal,
Que somente poucos detiveram como seus!