dos restos...
sobram-me espaços
num sopro de quases
e saudades
dessas estações
que vêm, espiam
e não passam
num resto
de dia que não vinga
só fica e sóis, apaga
tão minha e minha
palavra, não vai
e não vem, paira
afio-me em cacos,
em pedaços de entrelinhas
suspiram-me hiatos