FILHOS

Ah, eu que não acreditava em anjos

Posso ouvir sua respiração

Sentir seu coração

Batendo tão musical quanto um arranjo

De uma arpa celestial!

Há quem diz que são diabinhos

Que não se cansam de aporrinhar

Mas isso é um desvario

Eles só querem brincar

E para eles isso é felicidade

Ah, e eu que não queria ser árvore

Para não dar nenhuma semente

E nem queria que o tempo passasse

Agora quero que chegue logo os bons momentos

Com meu filho...

Que vou lembrar eternamente

Guilherme Sodré
Enviado por Guilherme Sodré em 09/03/2013
Reeditado em 10/03/2013
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