INSTABILIDADE DO SER

Eu não tenho nada de definitivo.

Amo loucamente,

oscilo, hesito, volto.

Amo novamente,

num desarranjo de consistência.

Escrevo o desconstruído

rumo à imobilidade do meu ser,

produzindo uma imagem estável

da minha instabilidade,

meu alimento vital.

Iris Rago
Enviado por Iris Rago em 09/03/2013
Reeditado em 09/03/2013
Código do texto: T4179646
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