Em pensamento
Deixa-me habitar teu pensamento
Mitigar a sede de tanto querer-te
Esta dor intensa por não mais ver-te
Que me assola e aflige a cada momento.
Deixa-me existir na tua fantasia,
Invadir teus desejos mais secretos
E, assim, com instintos despertos,
Deixa-me ser tua invisível companhia.
E hei de ser lembrança incandescida
A guiar teu rumo, enfeitar-te a vida,
A aquecer teu dias e teu coração.
E hás de ser escravo da saudade,
Preferindo o sonho à realidade,
Submisso a esta doce escravidão.