Quando...
As portas se fecham
Retumbam as pedras naquele ambiente
Parecem bichos parece gente.
Ouço ecos secos e pungentes
Não me acostumo são cenas de ciúmes
Palavras ásperas que furam.
Batem nas paredes feito palmas
Arrancam da mente magricelas faíscas
Exaltando profundamente nossa alma
Depois inundamos as próprias vistas.
São sucatas de um amor vencido
Ambos buscando uma pirraça voraz
Feito pássaros abatidos
Que almoça o sol e se satisfaz.
Francisco Assis Silva é Bombeiro Militar
Email: assislike@hotmail.com