Até na hora do AMOR...

Impertinente, o telefone,
Eu, dorminhoco ou insone,
Ele toca ao extremo de me indispor.
Até no píncaro da madrugada,
Eu nos braços de minha amada,
Na indevassável hora do amor.

Tanta equivocada ligação
De gente sem compaixão,
Que nem mera desculpa roga.

E o aparelho eu nem posso desligar,
Do meu socorro alguém pode precisar,
Mas um dia, Deus querendo eu tiro folga.





Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 07/03/2013
Reeditado em 07/03/2013
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