Poesia - 7

Inda que mostre a face em pranto

à manter-se em vã vaidade

futilidade não entristece o canto

do pássaro que vive em liberdade

Inda que clamando na morte o leito

rogando por um ano a mais na estante

este não manterá batendo ao peito

forte o coração d'um ser errante

Inda que rogue de joelhos, orando

por piedade, que te poupe um pouco mais

o seu rosto, pouco a pouco descorando

tua alma aproxima-se da paz

Inda mesmo que a afaste em maldição

na tolice de viver na eternidade

mantendo alegre haverá uma canção

canção do pássaro, este vive em liberdade

Aleph Maia
Enviado por Aleph Maia em 07/03/2013
Código do texto: T4175301
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